Do Outro Lado. Portugal. Quadrienal de Praga 2011. Espaço e Design da Performance / On the other side. Portugal. Prague Quadrennial 2011. Performance, Design and Space
Representação Oficial Portuguesa na Quadrienal de Praga 2011
Edição: Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes, Lisboa, 2011
Idiomas: português, inglês; 220 páginas; formato 24 x 24 cm
ISBN 978-989-95604-8-2
Curador: João Brites; Projeto: João Brites, Rui Francisco; Colaboração: Miguel Jesus
Textos: João Brites, Rui Francisco, Miguel Jesus, Nuno Nabais, Maria Helena Serôdio, Eugénia Vasques, Bárbara Coutinho, Filipa Malva
O encenador e cenógrafo João Brites representou Portugal na Quadrienal de Praga 2011 - Espaço e Design da Performance, que decorreu de 16 a 26 de junho de 2011, a exposição de maior prestígio internacional na área da cenografia e design performativo. Organizada pelo Ministério da Cultura da República Checa e pelo Arts Institute – Theatre Institute de Praga desde 1967, é hoje um evento único à escala global, constituindo, juntamente com as suas atividades paralelas, um espaço para seminários, workshops e encontros de profissionais e estudantes das artes de palco de todo o mundo.
Do Outro Lado é o projeto de intervenção alicerçado na obra desenvolvida ao longo de mais de trinta anos por João Brites, em conjunto com o grupo de Teatro O Bando, do qual é fundador, e muito particularmente na obra que o comissário tem vindo a desenvolver com Rui Francisco, coautor e coordenador do projeto expositivo.
A Representação Portuguesa, organizada e produzida pela segunda vez pela Direção-Geral das Artes, materializou-se num conjunto indissociável de três intervenções em três lugares distintos da cidade de Praga: De Costas – uma instalação de rua no centro histórico, De Cima – uma intervenção de arquitetura na Igreja de Santa Ana e De Dentro, obra penetrável – uma performance expositiva no Grande Hall do Palácio Veletrzni.
Do Outro Lado é o tema de ligação entre as três intervenções, as quais integram as secções principais da Quadrienal. O catálogo, com textos do comissário e de Rui Francisco, Miguel Jesus, Nuno Nabais, Maria Helena Serôdio, Eugénia Vasques, Bárbara Coutinho e Filipa Malva, é um espaço de reflexão crítica baseado no percurso e na obra de João Brites, a qual é conceptualmente invocada nesta participação, ganhando particular destaque as referências materiais concretas aos espetáculos: Ensaio sobre a Cegueira (2004), Luto Clandestino (2006), Jerusalém (2008) e Quixote – Ópera Bufa (2010).