Scenario

Scenario

Scenario, Francisco Tropa
Representação Oficial Portuguesa na 54.ª Exposição Internacional de Arte Bienal de Veneza 2011

Edição: Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes, Lisboa, 2011
Versão portuguesa / encadernado / 146 páginas / formato 19,4 x 24,6 cm
ISBN: 978-989-95604-9-9 (PT)

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Scenario, Francisco Tropa
Representação Oficial Portuguesa na 54.ª Exposição Internacional de Arte Bienal de Veneza 2011
Edição: Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes, Lisboa, 2011
Versão inglesa / encadernado / 146 páginas / formato 19,4 x 24,6 cm
ISBN  978-989-8518-00-2 (EN)

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Curador: Sérgio Mah
Artista: Francisco Tropa
Textos: Sérgio Mah, Federico Ferrari
Fotografias: Teresa Santos e de Pedro Tropa

Em reposta ao tema da 54.ª Exposição Internacional de Arte Bienal de Veneza proposto pela historiadora e crítica de arte Bice Curiger ILLUMInations, Francisco Tropa foi o artista que se impôs a Sérgio Mah (Moçambique, 1970), o curador da mostra portuguesa. Scenario, título da exposição que Francisco Tropa (Lisboa, 1968) concebeu para o Fondaco Marcello, em Veneza, remete para a construção de um espaço. O artista privilegia, desde o início da sua trajetória, em princípios dos anos 90, a prática da escultura, frequentemente em articulação com as artes performativas, o desenho e as imagens técnicas. Igualmente relevante no seu trabalho é a atenção dada à montagem e à ocupação do espaço, à meditação sobre o lugar das coisas, da sua natureza e das suas manifestações, para que possam ser observadas e experienciadas. O espaço expositivo no interior do antigo armazém situado junto ao Grande Canal foi concebido como um grande dispositivo escultórico. Sete dispositivos de projeção, como pequenas esculturas que seguem os princípios de funcionamento das lanternas mágicas, projetam imagens sobre ecrãs feitos de estuque sobre muros de madeira. É o observador que dá sentido ao dispositivo, completando o ciclo de expor. A experiência da escultura converte-se num acontecimento performativo de um espetador-agente que dentro do espaço expositivo, como um palco, exerce o seu poder e liberdade de fazer e de viver a experiência da arte. O catálogo inclui um texto de Sérgio Mah, que enquadra o percurso artístico de Francisco Tropa e a presente exposição, uma série de fotografias, da autoria de Teresa Santos e de Pedro Tropa, que documentam o processo de trabalho e o espaço expositivo, um conjunto de desenhos das lanternas e a planta da exposição, a par do texto do escritor e filósofo Federico Ferrari.

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Mais informações:
geral@dgartes.pt