Escola de Mulheres

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Tipo de entidade: Criação
Área artística: Teatro
Região: Área Metropolitana de Lisboa (exerce predominantemente atividade em Lisboa)
Direção artística: Fernanda Lapa e Marta Lapa

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Historial: 
A Escola de Mulheres - Oficina de Teatro foi criada a 8 de março de 1995, em Lisboa, por um conjunto de mulheres de gerações diferentes e com experiências diversas e reconhecidas, mas com o sentimento comum do papel de subalternidade a que a mulher vinha sendo reduzida no Teatro português, quer na condução dos processos criativos, na política de repertórios ou no relacionamento com os poderes instituídos, bem como, de um modo geral, nas tarefas que envolvam poder de decisão.
Pretende-se privilegiar a criação e o trabalho feminino no Teatro e promover e divulgar uma nova dramaturgia de temática e escrita feminina, quer nacional, quer estrangeira, assim como equacionar as questões do género e seus estereótipos, quer na dramaturgia feminina, quer na
masculina.
Esta Companhia nasceu como objeto singular no panorama do teatro Português, dada a sua vocação única de conferir um espaço privilegiado à voz feminina, o que se tem vindo a refletir na sua programação ao longo dos 17 anos da sua existência, através da criação e/ou produção de
textos que questionam o papel da mulher na sociedade ao longo dos tempos, permitindo uma análise sobre identidades sexuais e a forma como estas têm vindo a ser encaradas desde a antiguidade até hoje; privilegiando temas transversais na sociedade como o abuso e a violência sobre as mulheres, a prostituição, etc; convidando autoras dramáticas portuguesas a participar em seminários sobre Teatro no Feminino ou a participar com textos na produção de espetáculos; dando a conhecer novas dramaturgias femininas; participando em colóquios, seminários e outros eventos sobre dramaturgia no feminino ou grandes temas femininos; dando lugar a criadoras e técnicas nas suas produções.
O papel da Escola de Mulheres – Oficina de Teatro, já reconhecido por várias entidades académicas e culturais, poderia ter um muito maior impacto nacional e internacional, não fossem as condicionantes económicas com que sempre se tem debatido. Apesar disso, conseguiu já vincular o seu nome e estabelecer o seu espaço de atuação no meio cultural português, sendo muitas vezes convidada para intervenções em acontecimentos ligados a organizações para defesa dos direitos da mulher.
Também junto da classe teatral, o reconhecimento tem vindo a concretizar-se na grande disponibilidade que intérpretes, criadores, técnicos, programadores de salas e agentes teatrais demonstram quando convidados para trabalhar numa produção da Escola de Mulheres. Muitos afirmam que esta é garantia de qualidade e de impacto profissional. Em 2006, a Escola de Mulheres viu premiada a coprodução com o Teatro Nacional D. Maria II "A Mais Velha Profissão" com o Globo de Ouro para Melhor Espetáculo de 2005.
Historial completo em www.escolademulheres.com

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