Bienal de Arte de Cerveira (Fórum Cultural de Cerveira)
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Área artística: Artes plásticas
Tipo de entidade: Mista (criação e programação)
Região: Norte (exerce predominantemente atividade em Vila Nova de Cerveira, Viana do Castelo)
Início da atividade profissional continuada: 2010
Direção artística: António Cabral Pinto
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Historial:
(Pela Fundação Bienal de Arte Cerveira)
Em 1974, ano de transição para a democracia, Portugal conhece uma vontade de intervenção artística, de disseminação das artes, da troca de experiências em liberdade, sem os constrangimentos vivenciados durante o Estado Novo. Os principais movimentos artísticos ocorriam nas cidades, especialmente na capital. Surgem os "Encontros Internacionais de Arte" que pretendiam estimular a criatividade artística nos jovens e conseguir a descentralização cultural, num país com fortes carências. Ao empenho interno, correspondia a curiosidade externa pelo trabalho artístico que se desenvolvia, até então, num país desconhecido e fechado. Em 1978, quando se prepara a V Edição dos "Encontros Internacionais de Arte", Jaime Isidoro, artista de referência nacional, recebe o desafio de trazer a Arte Contemporânea até ao espaço rural de Vila Nova de Cerveira, tendo o evento correspondido à primeira edição da Bienal Internacional de Arte de Cerveira. Desde então, já se realizaram 18 edições. Passados quase 40 anos desde a 1.ª edição, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira afirma-se como um dos acontecimentos mais marcantes das Artes Plásticas em Portugal, sendo a Bienal mais antiga do país e a maior da Península Ibérica. Este evento de referência para a cultura artística nacional, de Arte Contemporânea, tendo vindo, ao longo dos anos, a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais, localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da vizinha Galiza. Nomes como José Rodrigues, Henrique Silva, Artur Bual, Albuquerque Mendes, Fernando Lanhas, Paula Rego, Vieira da Silva, Nadir Afonso, António Quadros, Pedro Cabrita Reis, Rui Anahory, Ângelo de Sousa, Amadeo de Souza Cardoso, Júlio Resende, entre muitos outros, passaram pela Bienal de Cerveira. Consolidar e expandir a notoriedade da marca "Bienal Internacional de Arte de Cerveira", apostando na sua renovação, adequando-a às novas realidades criativas, reforçando a sua internacionalização e inserção em redes nacionais internacionais, é o principal desafio da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, F. P..
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