A Escola da Noite - Grupo de Teatro de Coimbra

Teatro
A Escola da Noite - Grupo de Teatro de Coimbra
Centro

"Embarcação do Inferno" / © Paulo Nuno Silva

A Escola da Noite

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Área artística: Teatro
Atividade: Criação
Região: Centro (exerce predominantemente atividade em Coimbra)
Início da atividade profissional continuada: 1992
Direção artística: António Augusto Barros

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Historial: 

(Pela Escola da Noite)

A EN assinalou em 2012 vinte anos de atividade, ininterruptamente apoiada pelo Estado. Estreou 58 novas criações e tem desenvolvido um reportório que equilibra a tradição clássica (Ésquilo, Eurípides, Marivaux, Tchékhov) com a contemporaneidade (Beckett, Heiner Müller, Achternbusch, Abel Neves). Confere um lugar especial a Gil Vicente: a abordagem contemporânea feita pela companhia distingue-se no contexto do teatro nacional. As dramaturgias e as literaturas hispânicas e, sobretudo, as de língua portuguesa assumem relevância, com as peças de Nelson Rodrigues, Plínio Marcos e Bosco Brasil, ou a adaptação cénica dos textos de Ruy Duarte de Carvalho e Rubem Fonseca e da poesia de Adélia Prado ou Manoel de Barros.

Apresentou cerca de 2 mil sessões ao público, vistas por 150 mil espectadores. O seu trabalho na cidade justificou a abertura de três novas salas em Coimbra: a sala-estúdio do Pátio da Inquisição (1996), a Oficina Municipal do Teatro (2002) e o TCSB (2008). A passagem do grupo por cada uma delas corresponde a fases distintas do seu percurso, contribuindo para a consolidação do seu projecto artístico e da sua relação com o público local e regional, para o qual a EN é uma das principais referências. Desde que inaugurou o Teatro da Cerca de São Bernardo, onde é companhia residente, A Escola da Noite assumiu a responsabilidade de gerir e programar este equipamento municipal, o que tem feito sem apoio público específico para o efeito e procurando garantir fontes alternativas de financiamento, do que é exemplo o programa Culturbe – Braga, Coimbra e Évora, apoiado pelo QREN, que decorreu entre 2010 e 2012, a partir de uma candidatura liderada pela companhia. Aqui tem sido apresentada uma programação externa, paralela à criação artística própria, que em quatro anos trouxe a Coimbra, por exemplo, nomes como Teatro O Bando, Teatro Meridional, Olga Roriz, Vera Mantero e Joana Providência (no âmbito de residências artísticas); grandes nomes do teatro brasileiro (Denise Stoklos, Grupo TAPA); jovens criadores nacionais (marionet, Joana Pupo, Magnólia Teatro); os principais dramaturgos espanhóis contemporâneos (Angelica Liddell, José Sanchis Sinisterra, Juan Mayorga, Antonio Onetti e Paloma Pedrero).

Assumindo-se como companhia da descentralização, que concretiza a importância de dotar as cidades médias de criação artística própria, a EN mantém-se aberta ao país e ao mundo, nos convites que faz aos criadores que recebe e assegurando a circulação das suas criações. O grupo apresentou perto de 400 espectáculos fora da cidade (um quinto do total de sessões realizadas desde 1992), visitou dezenas de localidades portuguesas e efectuou digressões a Angola, à Bélgica, ao Brasil, a Espanha, à Guiné-Bissau e a Moçambique. Neste campo, destacam-se as redes a que pertence no espaço lusófono e ibero-americano, de que as participações no Festival das Artes de Luanda (2008) ou o intercâmbio com companhias da Galiza são bons exemplos.

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Contactos:

Teatro Académico de Gil Vicente
Praça da República
3000-343 Coimbra

Teatro da Cerca de São Bernardo
3000-097 Coimbra

T. +351 239 718 238
E. geral@aescoladanoite.pt

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Mais informações:
www.aescoladanoite.pt
www.facebook.com/en.tcsb/