Área artística: Música
Atividade: Mista (criação e programação)
Região: Alentejo (exerce predominantemente a sua atividade em Beja)
Direção artística: Juan Angel Vela del Campo
Início da atividade profissional continuada: 1996
Iniciativas e ações regulares: Festival Terras sem Sombra
Historial:
(Pela Pedra Angular)
Associação cultural e científica sem fins lucrativos fundada em 1996. Tem por objetivo o estudo, salvaguarda e valorização do património ambiental, cultural e científico do Alentejo, com realce para os monumentos, paisagens, museus, coleções, bibliotecas, arquivos e bens culturais imateriais, e a organização de iniciativas de dinamização artística destes valores, ao serviço das
comunidades da região.
Desde os primórdios da sua existência que tem vindo a realizar um trabalho sistemático para reabilitar e abrir ao público mais de uma centena de monumentos dos 18 concelhos que integram o Baixo Alentejo e o Alentejo Litoral, estendendo igualmente a ação ao Alto Alentejo e Alentejo Central, através de parcerias com entidades locais. As atividades levadas a cabo pela Pedra Angular abrangem também os museus da região, através da promoção ou apoio a exposições temáticas, visitas guiadas, master classes, cursos, colaboração com universidades, publicações, edição discográfica, entre outros.
Uma vez consolidadas as tarefas de conservação e abertura dos monumentos e museus, passou, igualmente, a dedicar-se a iniciativas que permitissem tornar esse património acessível a um público alargado, nacional e estrangeiro, com especial incidência na descentralização artística, na recuperação do património musicológico português, lusófono e europeu, na valorização do Alentejo como destino de arte e natureza e na inclusão de cidadãos com necessidades especiais através da arte. Adquiriu, assim, especiais competências nestes domínios.
O Festival Terras sem Sombra (FTSS) surgiu em 2003 como expressão da vontade de renovar a vivência do património religioso restaurado e reabilitado, por iniciativa do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja. A Pedra Angular foi co-organizadora desde a primeira edição, tendo assumido a organização da iniciativa em 2016. Ao longo de 13 edições consecutivas, impôs-se no panorama dos festivais de música pela programação cuidada, antes de mais, e depois pelas suas peculiaridades, que fazem dele um caso praticamente único, mesmo no panorama internacional, reconhecido por instituições de referência, como European Festivals Association, Festclásica e APORFEST.
De carácter itinerante, coloca a tónica na descentralização cultural, na formação de novos públicos e na irradiação internacional do Alentejo como destino de arte, cultura e natureza. Tem uma programação de que fazem parte, além dos concertos, master classes, conferências temáticas, visitas guiadas e ações de pedagogia artística, assim como uma ação-piloto de voluntariado para a salvaguarda da biodiversidade com a participação de artistas, público e comunidades.
Em 2016, o FTSS contava já com 134.320 espetadores, tendo promovido 136 ações em 37 sítios e monumentos-alvo, localizados nos diversos concelhos do distrito de Beja e Setúbal, tais como Castro Verde, Beja, Almodôvar, Santiago do Cacém, Sines, Vidigueira, Alcácer do Sal e Grândola, etc.
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A Pedra Angular é apoiada pela Direção-Geral das Artes no âmbito do Programa de Apoio Sustentado 2020-2021 - Programação.