"Jardim Ultravioleta", de Rodrigo Gomes, na 18.ª Media Art Biennale WRO 2019, em Wroclaw, na Polónia

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"Jardim Ultravioleta", de Rodrigo Gomes, na 18.ª Media Art Biennale WRO 2019, em Wroclaw, na Polónia
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Depois da sua primeira exibição na 10.ª edição do FUSO 2018 (Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa) realizada no MAAT, "Jardim Ultravioleta" - um projeto de vídeo arte do artista Rodrigo Gomes - vai ser exibido na 18.ª Media Art Biennale WRO 2019, em Wroclaw, na Polónia, de 15 a 19 de maio.

A WRO é a mais conceituada exposição de media art da Polónia e um dos principais eventos internacionais de arte contemporânea da Europa. Desde a sua criação, em 1989, o WRO Art Center tem vindo a apresentar formas de arte criadas com recurso aos novos media, explorando territórios criativos atuais numa perspetiva crítica que equaciona temas emergentes em torno da cultura, comunicação, arte, sociedade, tecnologia e aspetos humanos pós-tecnológicos. 

Em "Jardim Ultravioleta", objetos são posicionados num tabuleiro em xadrez como peças de um jogo de estratégia, onde lentes, câmeras de vídeo e lupas são componentes que refletem imagens "foundfootage" de um homicídio ocorrido a 12 de julho de 2007, data em que dois jornalistas da Reuters morreram porque as teleobjetivas das suas máquinas foram confundidas com duas armas RPG durante o ataque aéreo do exército Norte Americano ao bairro New Baghdad. Durante três anos - através da lei da Liberdade de Informaçãoa - a Reuters tentou obter, sem sucesso, o vídeo do ataque, que apenas se tornou público a 5 de abril de 2010, durante a fuga de informação por parte da Wikileaks, sob o nome de Collateral Murder.

A exibição do trabalho na bienal conta com o apoio à internacionalização por parte da Fundação Calouste Gulbenkian. 

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Rodrigo Gomes 
(1991, Faro) vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho denuncia o interesse pelo cruzamento do vídeo com a escultura e de problemáticas em torno de imagens-ficção que alimentam dispositivos de guerra, de televigilância e panfletário. 

Desde 2014, expõe regularmente em coletivas e individuais, das quais são exemplo a sua apresentação na exposição colectiva “I Will take the risk” no Tomaz Hipólito Studio (2019), “Maker Art - The New Art Fest” na Sociedade Nacional de Belas Artes (2018), a sua individual “Como depositar imagens no banco” na Appleton [BOX] - Associação Cultural (2018), a sua participação no FUSO - Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa no MAAT (2018) e no prémio Sonae Media Art no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (2017).

Em 2017 venceu a 2.ª edição do Prémio Sonae Media Art e, em 2018, a 5.ª edição dos Prémios Novos. Em 2019 é bolseiro para a internacionalização da Fundação Calouste Gulbenkian. 

O seu trabalho encontra-se representado na coleção MNAC, coleção Figueiredo Ribeiro e em coleções privadas.

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Mais informações:
18.ª Media Art Biennale WRO 2019
Outros trabalhos do artista

 

 

 

 

 

[Data de publicação: 10-05-2019]