Acompanhamento e avaliação
COMISSÕES DE AVALIAÇÃO
APOIOS DIRETOS ÀS ARTES – BIENAIS E QUADRIENAIS
PLANO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO - APOIOS SUSTENTADOS 2018-2021
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE AS COMISSÕES DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA EM 2018 PELAS ENTIDADES BENEFICIÁRIAS DE APOIO SUSTENTADO
CONSTITUIÇÃO DAS COMISSÕES DE AVALIAÇÃO
Regiões NUT II | Constituição da Comissão de Avaliação | |
Norte |
Diretor/a Regional de Cultura do Norte ou quem o/a represente; representantes dos municípios onde ocorrem atividades apoiadas; Alice Prata, Francisco Pereira, Hélder Bruno Martins, José Henrique Praça, Marta Correia, Rui Correia, Salomé Ângelo |
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Centro |
Diretor/a Regional de Cultura do Centro ou quem o/a represente; representantes dos municípios onde ocorrem atividades apoiadas; Alice Prata, Hélder Bruno Martins, Marta Correia, Rui Correia, Salomé Ângelo |
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Área Metropolitana de Lisboa |
Diretor-Geral das Artes ou quem o/a represente; representantes dos municípios onde ocorrem atividades apoiadas; Afonso Guerreiro, Helena Romão, Henrique Piloto, Hugo Sousa, Joana Andrade, Maria João Fonseca, Paula Magalhães, Renata Ferraz |
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Alentejo |
Diretor/a Regional de Cultura do Alentejo ou quem o/a represente; representantes dos municípios onde ocorrem atividades apoiadas; Afonso Guerreiro, Elza Neto, Helena Romão, Marisa Madeira, Paula Magalhães |
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Algarve |
Diretor/a Regional de Cultura do Algarve ou quem o/a represente; representantes dos municípios onde ocorrem atividades apoiadas; Afonso Guerreiro, Elza Neto, Marisa Madeira |
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Região Autónoma dos Açores |
Diretor/a Regional de Cultura dos Açores ou quem o/a represente; representantes dos municípios onde ocorrem atividades apoiadas; Helena Cunha |
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Região Autónoma da Madeira |
Diretor/a Regional de Cultura da Madeira ou quem o/a represente; representantes dos municípios onde ocorrem atividades apoiadas; Ana Salgueiro |
NOTAS BIOGRÁFICAS
Afonso Guerreiro é mestre em Teatro, especialização Encenação, pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e a Escola de Dança do Conservatório Nacional. Iniciou a carreira profissional, em 1987, como bailarino na Companhia de Dança Tejo. Entre 1989 e 1995 participou em espetáculos de teatro musical com Filipe La Féria, destacando What Happened to Madalena Iglésias, Passa por mim no Rossio, Maldita Cocaína e os programas de televisão Grande Noite e Cabaret (neste último também como coreógrafo). Na Expo’98 integra o espetáculo Peregrinação, direção de João Brites, Teatro O Bando. Entre 1999 e 2003 integra o Teatro Art’Imagem, no qual interpreta, dirige o movimento de várias peças e encena espetáculos. Também no Porto, cria espetáculos para infância na Biblioteca Municipal do Porto e dirige o Grupo de Teatro Amador de Esmoriz “Os Arautos”. Em 2004, já em Almada, colabora como ator no Teatro Extremo e junta-se à PIAJIO Associação Cultural na coordenação e produção, desenvolvendo distintos projetos, como Incrível Club, Incrível Tasca Móvel e A Voz do Farol – Sentinela do Tejo. Em 2011 cria a ARENA de FERAS Associação Cultural e encena quatro peças: Feras Amestradas, Martírios, PEEPASHOW e Auto-Retratos. Entre 2013 e 2015 integra a ARTELIER? Artes de Rua, como ator, dramaturgo, diretor de atores e formador, destacando TELE-TÁXI-TEATRO, A Luz do Sagrado, Manel Dança Maria. Em 2015 e 2017 integra a equipa Brigada de Iluminação Pública no Festival Internacional de Luz – AURA. Em 2016 na TascaBeat do Rosário assume a figura de mestre de sala e canta o fado na Fadiagem, com direção artística de Marta Miranda e Jean-Marc Dercle. Em 2017 é convidado pela Companhia de Seguros Zurich para a criação de um grupo de teatro amador. Em 2019 participa como ator em Armstrong, do Teatro Extremo.
Alice Prata trabalha como produtora nas artes performativas desde 2001. Licenciada em arquitetura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, a dança e a música sempre fizeram parte dos seus estudos complementares. Em 2012 ingressou no Mestrado em Produção e Direção de Cena na ESMAE, onde participa na produção das óperas da Pós-Graduação em Estudos de Teatro Musicais. Começou a sua atividade profissional no Rivoli Teatro Municipal integrando a equipa de Direção de Cena em 2000. Aqui trabalha com variadíssimas estruturas nacionais e internacionais e acompanha a Porto 2001 Capital Europeia da Cultura. Trabalhou com entidades como a ASSéDIO, Teatro do Bolhão, Teatro Ensaio, Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal de Vila Real, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional de S. João, Coliseu do Porto, Fundação de Serralves, Casa da Arquitectura, entre outras. Formadora no ensino artístico de 2004 a 2014 em instituições como a RTP e Academia Contemporânea do Espetáculo nos cursos de cenografia, luz, som e efeitos técnicos.
Ana Salgueiro é doutoranda em Estudos de Cultura na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, mestre em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e licenciada em LLM-Estudos Portugueses também pela FLUL. Atualmente é investigadora integrada no Centro de Estudos de Comunicação e Cultura da UCP e colaboradora do Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira. Integra o Conselho Científico do Laboratório Galego de Ecocrítica (Santiago de Compostela) e o Conselho Científico da revista Arquivo Histórico da Madeira, sendo coordenadora da revista TRANSLOCAL e da equipa do Plano Nacional de Cinema em implementação na Escola Secundária de Francisco Franco. Como investigadora nas áreas dos Estudos de Cultura, dos Estudos Insulares e dos Estudos Literários tem-se ocupado sobretudo dos sistemas insulares da Macaronésia Lusófona (Madeira, Açores e Cabo Verde), assumindo preferencialmente abordagens interdisciplinares, onde o estudo dos fenómenos culturais cruza geralmente o literário com as artes visuais, a música, a performance e o cinema. O seu trabalho de investigação – que aborda questões como o exílio e a mobilidade humana, cultural e textual; as implicações entre cultura e poder; a relação entre fenómenos culturais, imaginários e fenómenos naturais; o papel do discurso artístico (literário e visual) e do discurso académico nas sociedades contemporâneas –tem sido apresentado em reuniões científicas e eventos culturais (exposições, concertos, performances, feiras e festivais literários e artísticos; apresentações de livros) e publicado em livros, atas e publicações periódicas especializadas, nacionais e internacionais.
Elza Neto, gestora, produtora e programadora cultural, iniciou o seu percurso com o estudo da guitarra clássica. Em 1990 muda-se para Phoenix, Arizona, Estados Unidos da América para estudar com Miguel Bernal, seguidor de Andrés Segovia. Em 1992 ingressa na University of Nebraska Omaha para estudar com Hadley Heavin, estudante do compositor Segundo Pastor. Completa três anos do curso de guitarra clássica e integra vários grupos que realizam concertos no Nebraska e Kansas. Licencia-se em Biologia em 1996 e trabalha como investigadora nesta área. Em 2001 assume funções de produtora na Associação Pédexumbo e, ao longo de três anos, faz a produção do festival Andanças e a produção das primeiras edições dos festivais Tocar de Ouvido e Aqui há baile. Entre 2004 e 2008 integra os órgãos da direção desta associação. Em 2005 funda a Associação Oficina da Courela à qual preside até 2016. Nesta função e de coordenadora, produz projetos direcionados para a música e património como Há Música no Castelo (programação regular nos castelos) ou Música Tradição e Contemporaneidade (trabalho de investigação e registo de património cultural musical do Alentejo, nomeadamente do cancioneiro e tradições). A partir deste projeto inicia um Mestrado em Gestão de Património Cultural e Artístico na Universidade de Évora, que completa em 2013. Simultaneamente, a partir de 2010 coordena e produz projetos a nível europeu na área da criação artística em música e dança através de residências artísticas multidisciplinares. Entre 2013 e 2016, volta-se para a coordenação de projetos em Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, criando estruturas para desenvolvimento artístico (escolas de música, estúdios de gravação) e criação artística (residências artísticas e espetáculos).
Francisco “Kiko” Pereira é um cantor português de jazz tendo atuado ao lado de alguns dos mais importantes músicos e projetos nacionais e estrangeiros. Completou Mestrado em Interpretação Artística em Jazz e Mestrado em Ensino da Música pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto. Trabalha como docente de canto jazz na ESMAE e no Conservatório de Música do Porto, onde tem desenvolvido a implementação da variante de canto jazz nos Conservatórios Nacionais. Desde 1995 tem liderado, participado e produzido projetos musicais ligados ao jazz, blues, world music, hip-hop e soul com gravação de álbuns e programas de televisão. Em 2017, com o projeto KITE, lançou o álbum HAMSA, tendo atuado em vários festivais nacionais. Além destas apresentações é convidado regular em concertos com orquestras de jazz como a Orquestra de Jazz do Algarve ou a Orquestra de Jazz de Jorge Costa Pinto. Fruto da sua experiência musical e das suas atividades na docência e na investigação, desenvolve frequentemente oficinas e masterclasses. Em 2017 participou como conferencista no 1º Congresso do Ensino Artístico Especializado abordando os desafios do ensino do jazz. Desde 2013, tem integrado as Comissões de Avaliação e Acompanhamento da Direção-Geral das Artes.
Hélder Bruno Martins é investigador do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança e do Centro de Estudos de Jazz da Universidade de Aveiro, onde se encontra a terminar o doutoramento em Música, na especialidade de Etnomusicologia, sob orientação de Susana Sardo. Tem desenvolvido trabalho nas áreas dos estudos de jazz, da política e da cultura, da economia criativa, indústrias das artes, da cultura e da música. A sua tese de mestrado em Ciências Musicais é o primeiro trabalho académico realizado no país sobre o fenómeno do jazz em Portugal e foi apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (2005) e publicada sob o título Jazz em Portugal, 1920-1956 (Almedina, 2006). É autor do 10 Clássicos do Jazz (Media Promo, 2009) e dos livro-cd “Louis Armstrong” e “Ella Fitzgerald” da coleção Jazz Legends (Media Promo, 2007). Colaborou no estudo O efeito da música e da musicalidade na dor do pós-operatório coordenado pelo neurocirurgião Carlos Calado no Hospital de São José. Redigiu prefácios, artigos e textos para vários livros, científicos e generalistas. Desenvolveu um método de definição de estratégias de prosperidade (Ecocracia). Foi vereador com os pelouros da educação, cultura, juventude, turismo e empreendedorismo na Câmara Municipal da Lousã, entre 2009 e 2016. Além da atividade académica retomou, em 2016, a sua operatividade musical, enquanto compositor e pianista. Em 2018, lançou o álbum A Presença, serena e terna (suite indie-classical para cordas, voz e piano). É cocoordenador da pós-graduação em Gestão nas Indústrias da Música da Coimbra Business School/AMAEI. É membro da SPA, da GDA, da Audiogest, da AMAEI e da WHY Portugal.
Helena Isabel Costa e Cunha nasceu em Vila Nova de Famalicão e teve desde cedo forte orientação para as artes. Após ter concluído o primeiro ano no curso de Ciências da Comunicação e da Cultura na Universidade Lusófona do Porto (com o intuito de se formar em Jornalismo Cultural), aí conheceu a área de Gestão Cultural, tendo seguido o curso de Gestão Artística e Cultural no Instituto Politécnico de Viana do Castelo e concluído a sua licenciatura em 2013. Depois de realizado o estágio curricular na Casa das Artes em Vila Nova de Famalicão, passou a trabalhar na Ilha de São Miguel, realizando o estágio profissional na Fábrica de Espetáculos onde foi gestora artística de vários eventos de elevada magnitude, nomeadamente o Azores Green (com participação de David Guetta), Summer Jump Fest (festa Red Bull Cliff Diving), Panda & os Caricas, Anselmo Ralph, entre outros. Colaborou com outros festivais, como o Azores Burning Fest e o Festival da Povoação no acompanhamento dos The Gift, Inner Circle, entre outros. Desempenhou funções de bibliotecária ao longo do seu percurso académico, assim como posteriormente ao seu estágio profissional, em colaboração com a biblioteca e ludoteca da Escola Básica Integrada Canto da Maia (2015 a 2018), realizando atividades educativas na biblioteca como teatro de marionetas e hora do conto, entre outras ações de sensibilização para a leitura, o teatro, a poesia e a música. De junho a novembro de 2018 integrou uma equipa de contabilidade da Kairós (IPSS) e presentemente desempenha funções técnicas no Museu Carlos Machado.
Helena Romão nasceu em Lisboa em 1975. Licenciou-se em composição na Escola Superior de Música de Lisboa e fez o mestrado em música e musicologia dos séculos xx e xxi na Universidade de Paris ― Sorbonne. Trabalhou no Centro de Informação da Música Portuguesa como documentalista e na OrchestrUtopica como assistente de produção, entre outros. Enquanto musicóloga, tem escrito para instituições e publicações diversas, entre as quais se encontram o CCB e a revista Vírus. Concebeu e guiou um passeio turístico por Lisboa sobre música portuguesa e os seus contextos sociais e políticos. Em 2016-17 fez investigação sobre música luso-brasileira no núcleo Caravelas do Centro de Estudos em Sociologia e Estética Musical da FCSH-NOVA, no âmbito de uma bolsa FCT. Desde setembro de 2017 é doutoranda na FCSH-NOVA, integrada no CESEM, sob orientação de David Cranmer e investiga a atividade musical na Capela da Bemposta (1759-1834). Canta desde pequena em coros amadores e ensembles profissionais, de que destaca o Coral Publia Hortensia, o Choeur du Palais Royal, os Secrets des Roys, e integra presentemente o Coro Ricercare. Com os grupos que integrou, apresentou-se em festivais como os Dias da Música no CCB (Ricercare, 2019), o Festival de Música Antiga de Castelo-Novo (Les Secrets des Roys, 2015) ou o Festival de São Roque (Coro do Tejo, 2012). Desempenhou o papel de Diabo no espetáculo Ensaladas, estreado em 2006 (Coral Publia Hortensia, dir. Paulo Brandão e José Carlos Garcia).
Henrique Piloto é formado em Direção de Orquestra e em Direção Coral. Possui o Curso de Canto Gregoriano do Instituto Gregoriano de Lisboa. Estudou com Christopher Bochmann, Jean-Marc Burfin e Jean-Sébastian Bérau. Dirigiu a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Académica Metropolitana, Orquestra de Câmara de Macau, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra do Algarve, Orquestra da Musikskola de Ümea, o Oratory Choir of Hong Kong e o Coral Lisboa Cantat. Foi elemento fundador do Coro Gregoriano de Lisboa e do Coro Syntagma Musicum. Foi maestro e diretor artístico do Coro Regina Coeli. A convite do Instituto Cultural de Macau, trabalha neste território entre 1997 e 2001 como maestro da Orquestra de Câmara de Macau. Tem-se apresentado em Portugal, Espanha, França, Suécia, China, Japão e Moçambique. Como compositor desenvolve um trabalho numa vertente pedagógica, com publicações de música coral e instrumental, e alcança um 1º prémio num Concurso Nacional de Composição Coral. É Formador Qualificado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua de Professores e membro da direção da Associação Portuguesa de Educação Musical. No biénio 2014-2016 foi maestro e diretor artistico do Projecto Lira, a convite da Direção Regional da Cultura dos Açores. Atualmente leciona na Escola de Música Nª Sra do Cabo as classes de Coro e Orquestra.
José Henrique Praça nasceu em Aveiro. Tem licenciatura em Biologia pela Universidade de Coimbra, bacharelato em Teatro/Direção de Cena pela ESMAE / Instituto Politécnico do Porto e ano curricular do mestrado em Comunicação e Educação em Ciência pela Universidade de Aveiro. Realizou Erasmus em Film, TV, Theatre, Literature na University College of Ripon&York, York, Reino Unido. Tem o Curso de Gestão do Conhecimento e Inovação, Academia PME-IPAMEI e o Creative Trainer – A Creative and Innovation Management Course promovido pela Styrian Business Development Agency, Graz, Áustria. Foi professor efetivo de Ciências e Matemática de 1982 a 2006. Autor e encenador das peças Sarajevo Blues (1999) e While She Sleeps (2000); assistente de encenação, dramaturgia e diretor de cena em teatro e ópera, tendo trabalho com encenadores portugueses e estrangeiros. Sócio fundador e diretor da empresa SETEPÉS Projetos Artístico-Culturais (1998-2018), onde teve a seu cargo a conceção de projetos, consultoria às organizações culturais, educação e comunicação em ciência, coordenação de projetos em parcerias europeias e coordenação e direção pedagógica da formação profissional na cultura. Coordenador editorial da coleção “Públicos” e do livro “PT – Paredes com Teatro” (2010), autor e coordenador do estudo “Paisagem com cidade e maçãs vermelhas. Estudo Multidisciplinar sobre o Centro Histórico de Guimarães” e coautor do Plano de Implementação Local – Lisboa, projeto Cross Innovation (2010). É membro da Robert Bosch Alumni Cultural Network. É consultor da Nascente Cooperativa de Ação Cultural nas áreas da estratégia organizacional, programação e produção.
Hugo Sousa é licenciado em Geografia – Planeamento e Gestão do Território pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2002). Estudou Gestão e Produção das Artes do Espetáculo no Fórum Dança (2004). É pós-graduado em Culturas e Discursos Emergentes: da crítica às manifestações artísticas (2008) e em Ciências da Comunicação (2012) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Colaborou com a Academia de Produtores Culturais e com a Cassefaz (2004-2005). No Teatro O Bando (2005-2012), teve responsabilidades nas áreas da comunicação, relações públicas, gestão de projetos de financiamento e relações institucionais. Trabalhou nas áreas do desenvolvimento territorial e dos fundos europeus (2012-2013). Fez parte do coletivo –mente (2013-2014). É consultor na área da comunicação acessível, colabora com o Polo Cultural Gaivotas | Boavista, da Câmara Municipal de Lisboa, e é membro da direção da Acesso Cultura.
Joana Andrade (1967) licenciou-se em Arquitectura na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa e fez especialização em Reabilitação do Património Arquitectónico na Universidade Católica de Louvaina, Bélgica. É doutoranda em Educação Artística nas Universidades de Lisboa e Porto. É arquiteta, professora, mediadora cultural e investigadora em Educação Artística. É formadora acreditada pela Universidade do Minho, Conselho Científico e Pedagógico da Formação Contínua. Fundou e coordena o projeto Espaço_Corpo, vocacionado para o desenvolvimento de atividades pedagógicas e artísticas que cruzam diversas linguagens tais como arquitetura, dança e pensamento crítico, considerando-as indissociáveis na produção de conhecimento. Colabora frequentemente com projetos educativos de instituições culturais e municípios, como a Fundação Calouste Gulbenkian ou o MAAT, entre outras, especificamente na área de necessidades educativas especiais.
Maria João Fonseca (1976) é doutorada em Arquitetura pelo ISCTE-IUL com a tese City squares as spaces for political discourse: reflections on Puerta del Sol and Taksim Square (2017). Formada em Arquitetura Paisagista pelo Instituto Superior de Agronomia (2003) e Master na mesma área da Universidade de Greenwich (2004), complementa os estudos com a Pós-Graduação em Culturas e Discursos Emergentes: da crítica às manifestações artísticas, da Universidade Nova de Lisboa e Fundação Calouste Gulbenkian (2008) e o Curso Avançado de Fotografia do Ar.Co Centro de Arte e Comunicação Visual (2001). De 2001 a 2006 colabora com ateliers de arquitetura paisagista e arquitetura. A partir de 2005 começa a desenvolver projetos próprios e em coautoria. É cofundadora da STRATUM – Laboratório de Paisagem (2006-08) onde cruza a atividade de arquitetura paisagista com atividades de carácter cultural e social. Em 2008 funda BOUND arquitetos paisagistas onde em simultâneo com os projetos de arquitetura paisagista, às várias escalas e níveis de complexidade, desenvolve projetos pluridisciplinares com equipas de disciplinas complementares e mantém um campo de pesquisa teórico-prático sobre o espaço público contemporâneo. Durante o ano letivo 2011/12 lecionou no Parq – Departamento de Arquitetura e Paisagem da Escola Universitária Vasco da Gama, em Coimbra.
Marisa Madeira é pós-graduada em Comunicação, Cultura e Artes (2015) e licenciada em Património Cultural (2009) pela Universidade do Algarve. Possui formação profissional e técnica em Comunicação e Marketing na Cultura; Marketing Digital; Produção de Espetáculos; Organização e Gestão de Eventos; Filmmaking; Criação de Figurinos e Cenografia; Movimento e Improvisação. Em 2011 estagiou na Gaiety School of Acting – The National Theatre School of Ireland (Cork, Irlanda) pelo Programa Leonardo Da Vinci (PROALV – Lifelong Learning Program 2007-2013), enquanto assistente de produção. Foi Gestora de Ciência e Tecnologia no CRIA – Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia da Universidade do Algarve (2011-2019), onde geriu 11 projetos europeus de cooperação territorial, nomeadamente de programas de financiamento ao abrigo da União Europeia, relacionados com as áreas temáticas património, artes, cultura, criatividade e inovação. Tem uma vasta experiência na produção e organização de eventos: teatro, dança, concertos, sessões de cinema, exposições, seminários, workshops, encontros B&B e laboratórios de criatividade. Enquanto freelancer desenvolve projetos e atividades baseados no cruzamento disciplinar entre o setor cultural e criativo, sociedade e educação. É membro da ArQuente – Associação Cultural, da Make it Better – Associação para a Inovação e Economia Social (miB) e do Cineclube de Faro.
Marta Correia (1978) é licenciada em Relações Internacionais pela Universidade do Minho. Após especialização em Produção Cultural, integrou as equipas do Teatro Aveirense e Teatro Viriato, na coordenação de Comunicação, Marketing e Mecenato. Mestre em Sociologia (Cidades e Culturas Urbanas, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, desenvolveu tese em Políticas Culturais – Capitais Europeias da Cultura como estratégia de desenvolvimento regional. Integrou a equipa da Augusto Mateus & Associados para o plano estratégico da Plataforma das Artes e Criatividade a propósito da Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012. Ao nível de projetos de investigação, colaborou com o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, para o Estudo sobre a 5 Sentidos – Programação Cultural em Rede, e o Estudo sobre Cultura, Formação e Cidadania para o Plano de Estudos Cultura 2020 da Secretaria de Estado da Cultura. Colaborou também com a Reitoria da Universidade de Aveiro para o plano intermunicipal de Desenvolvimento do Território e Inovação Social. Participou na elaboração do plano estratégico para o Centro de Convenções e Espaço Cultural Convento São Francisco onde, seguidamente, integrou a equipa de implementação do projeto. Atualmente faz gestão de projetos culturais e artísticos e na área de turismo cultural para diversas entidades culturais e intermunicipais.
Paula Gomes Magalhães (Barreiro, 1971) é desde 2008 investigadora do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É doutorada e mestre em Estudos de Teatro pela mesma faculdade e licenciada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É professora do curso de Artes Performativas na Escola Superior de Tecnologia e Artes de Lisboa desde 2009, membro da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e do conselho editorial da revista Sinais de Cena. Durante o ano de 2017 foi membro das Comissões de Acompanhamento e Avaliação da DGArtes. Jornalista de formação, trabalhou durante mais de vinte anos em rádio (Radar, Voz de Almada e Sul e Sueste). Tem publicadas obras e artigos, a grande maioria no âmbito do teatro, nomeadamente: Sousa Bastos. Coleção: Biografias do Teatro Português. Lisboa: IN-CM/Teatro Nacional D. Maria II, 2018; Teatro da Trindade – 150 anos: O palco da diversidade. Lisboa: Guerra e Paz, 2017; “Companhias de atores: Modos processos e configurações d’As Boas Raparigas…, da Palmilha Dentada e do Teatro do Eléctrico”, in Teatro Português Contemporâneo. Experimentalismo, Política e Utopia. Lisboa: TNDM II & Bicho-do-mato, 2017, pp. 155-171; Belle Epoque: a Lisboa de finais do séc. XIX e inícios do séc. XX. Lisboa: Esfera dos Livros, 2014; 30 Anos de Arteviva: Memórias e outras estórias da Companhia de Teatro do Barreiro. Barreiro: Arteviva – Companhia de Teatro do Barreiro, 2010.
Renata Ferraz é cineasta, atriz e investigadora académica. É doutora em Artes (Performativas e da Imagem em Movimento) pela Universidade de Lisboa, mestre em Arte Multimédia – Audiovisual pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e licenciada em Artes Performativas pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atuou em mais de uma dezena de espetáculos teatrais encenados por Antonio Abujamra, Gerald Thomas, William Pereira, Alexandre Mate e Barry Karp, além de ser criadora de performances em Portugal, Reino Unido, Brasil e Argentina. Foi fundadora dos coletivos de arte Multimedia Corrosivo (São Paulo) e Roundabout LX (Lisboa), professora de artes e coordenadora artística-pedagógica nas áreas das artes performativas e do audiovisual por mais de uma década. Nos últimos anos, tem escrito artigos em revistas internacionais e capítulos de livros de relevância para a investigação científica no domínio do cinema, das artes performativas e dos cruzamentos artísticos. Desde 2010 dedica-se, maioritariamente, à atuação para cinema e à criação de imagens-movimento, tendo exibido os seus trabalhos no Brasil, Portugal, Argentina, Grécia, Reino Unido, Trinidad y Tobago, EUA, Lituânia, Itália, Holanda e França. Destacam-se os prémios para o filme Corpo sem Órgãos – Festival InShadow (2012) e para a produção dos filmes EVO (2015) e Ádito (2017) realizados em parceria com a artista visual Rubiane Maia. Atualmente é membro filiada do Centro de Investigação em Belas Artes da Universidade de Lisboa e do LabCom.IFP – Comunicação, Filosofia e Humanidades da Universidade da Beira Interior. Está a finalizar a longa-metragem Rua dos Anjos, com financiamento do Instituto do Cinema e Audiovisual.
Rui Correia nasceu em Arouca e iniciou os seus estudos musicais na escola de música da Banda Musical de Arouca com Valdemar Noites. Ingressou na Banda Sinfónica do Exército em 1995. Diplomado pelo Conservatório de Música do Porto no Curso de Flauta Transversal, em 2005 profissionalizou-se em Ensino da Música pela Universidade de Aveiro. Estudou com Maurício Noites, Iwonna Saiote, Estvan Matuz, Patrick Gallois, Angelina Rodriguês, Jorge Salgado, Felix Rengli, Olavo Barros, Luis Meireles, Jorge Caryevschi e Alexandre Andrade. Em 2001 participou no XVIII Curso Internacional de Jovens Músicos, onde desempenhou funções de solista na Orquestra. Toca com a Orquestra Sinfónica Juvenil, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Clássica do Centro e Clássica do Sul. É membro da International Military Music Society. Iniciou o curso de Mestrado em Música na Universidade de Aveiro e concluiu o Master of Arts in Music na American Musicological Society. Faz parte do serviço educativo da Casa da Música. Possui o certificado de formador nas áreas de música e formação de professores (Universidade do Minho). Trabalhou como os maestros António Vitorino D’Almeida, Osvaldo Ferreira, Rui Massena, Christopher Bochmann, António Costa, Francisco Navarro Lara, entre outros. Tocou com Mário Laginha e Maria João, André Sardet, Paulo de Carvalho, Ana Lains, Joana Amendoeira, Carlos Guilherme e Sofia Escobar. Atualmente estuda direção de orquestra e banda, em Espanha. É fundador da Associação Portuguesa de Flauta, sediada na Universidade de Aveiro. Foi coordenador da área da música na Direção Regional de Cultura do Norte, no XVII e XVIII Governos Constitucionais. É professor afeto ao Ministério da Educação. Integra o grupo de pesquisa e metodologia e conceção social do ensino instrumental na Universidade Federal de Alagoas, no Brasil. É membro fundador do agrupamento Ventos do Atlântico tendo realizado concertos na área da Música Antiga em Portugal e Brasil. Integra o grupo de música antiga Iberian Ensemble. É coautor do livro A Forja de um Maestro com Francisco Navarro Lara (2018).
Salomé Ângelo nasceu em 1984, em Aveiro, tirou o mestrado em Teatro e Comunidade, na Escola Superior de Teatro e Cinema e licenciou-se em Teatro na Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha / Instituto Politécnico de Leiria. Desde 2008 trabalha como professora de teatro / educação artística em várias escolas e instituições, desde o pré-escolar à idade adulta. Em 2009, tirou o curso de Elaboração de Projetos Culturais, com o formador Rui Matoso, no sentido de enriquecer a sua experiência enquanto produtora de teatro. Colaborou com alguns grupos de teatro, com ênfase na produção dos seus espetáculos, explorando todas as ferramentas que envolvem a sua criação. Trabalhou com encenadores como Manuel Wiborg, José Eduardo Rocha e José Wallenstein, como assistente de produção e contra-regra. Enquanto atriz, participou numa criação coletiva do Teatro Maquinarte. Desde 2015, encontra-se a coordenar as aulas de Teatro na Sociedade Musical Santa Cecília. Em 2016, integrou as Comissões de Acompanhamento e Avaliação da DGArtes.